Projeto Coleta Seletiva

Desde o seu lançamento, em fevereiro 2016, que uma das principais preocupações quanto às atividades do PAG-Programa Ambiental Gaia, é referente à Coleta Seletiva. Isto, porque a destinação do lixo gerado em todas as dependências do UBM e Colégio UBM, como em qualquer lugar, se não for feita de forma adequada, irá causar um enorme estrago no meio ambiente, o que direta ou indiretamente, também pode afetar a nossa saúde.

Assim, em todas as nossas práticas pedagógicas e administrativas, estão inseridas diversas ações teóricas e práticas que tem como objetivo facilitar a coleta seletiva, o que, com toda a certeza, contribui muito para reduzir o impacto do lixo na natureza.

Com isso, uma das primeiras preocupações, como ambiente educacional, é levar conhecimento sobre este assunto aos envolvidos em nossos projetos, como alunos, famílias, funcionários, parceiros e comunidades, para que se apropriem dos conceitos que estruturam todo o processo, e assim, se conscientizem da importância de adquirir hábitos de vida saudáveis quanto ao seu consumo.

Aí, só para começar, entra a necessidade de entender e aplicar os 5Rs, que se inseridos em nosso dia a dia, nos levarão a pensar, recusar, reduzir, reaproveitar e reciclar todo o lixo que produzimos, onde quer que estejamos.

A ideia, que deve levar à prática realista, é olhar para o lixo e classificá-lo em todo o seu ciclo de vida, desde a sua divisão em resíduos e rejeitos, ou seja, recicláveis e não recicláveis, a sua separação em secos, úmidos, recicláveis e orgânicos, passando a seguir, para a destinação.

Nesse processo todo, entra a legislação, pois alguns resíduos são perigosos, classificação esta normatizada pela NBR 10.004/10, e conforme a Lei 12.305/10 (PNRS-Política Nacional de Resíduos Sólidos) precisam ter uma correta destinação, ambientalmente falando. Os que não são perigosos, podem ser reaproveitados ou reciclados, sempre considerando-se as matérias das quais são constituídos, a saber: papel, plástico, metal, vidro, madeira, resíduos perigosos, resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde, resíduos radioativos, resíduos orgânicos, resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação. Sabendo-se que todos são representados por uma nomenclatura de cores.

A PNRS, além determinar como deve se dar a destinação dos resíduos, ainda regulamenta quais tipos de empresas deverão elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos.

Também existem, além da PNRS, a NBR 13.221/20 e a ANTT 5232, normal geral para transporte de resíduos e transporte de resíduos perigosos, respectivamente.

Outro instrumento legal, que institui o Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR nacional, como ferramenta de gestão e documento declaratório de implantação e operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos e, que dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos, é a portaria nº 280/20.

Após todas as considerações acima, é preciso trazer essa questão da coleta seletiva para a nossa realidade.

Aqui na SOBEU-Associação Barramansense de Ensino, esta que mantém o Centro Educacional Barra Mansa (Colégio UBM) e o UBM-Centro Universitário Barra Mansa, a algum tempo vem sendo implantadas algumas atividades, decorrentes de diversos estudos, para dar uma destinação correta aos resíduos e rejeitos, considerando os seus diversos ambientes de geração de lixo, conforme regulamentado pelo CONSUNI que o documento institucional criado para este fim.

Para os resíduos oriundos dos laboratórios de informática, os chamados lixo eletrônico, a classificação é feita em doação, reaproveitáveis, recicláveis e não recicláveis. Os de doação vão para entidades que mantém projetos de cunho social e os reaproveitáveis são utilizados em diversos projetos pedagógicos na própria instituição. Já os recicláveis e não recicláveis são coletados pela empresa Recicle – Comércio de Ferro e Aço, que dá a destinação correta.

Os resíduos gerados nos laboratórios multidisciplinares, são os perfuro cortantes, químicos e microbiológicos, que são coletados pela empresa ServiOeste, que também recolhe os resíduos das área da saúde da PMBM (postinho) e UBM , além do comum (secos e orgânicos).

Quanto aos resíduos comuns, que são os orgânicos e secos, provenientes dos diversos setores, como papel, plástico, metal e alimentos, são recolhidos pela coleta seletiva do SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Barra Mansa. Mas, para este processo, existe desde 2016, um projeto de melhoria, que consiste num estudo realizado pela próprio SAAE, por meio de seus técnicos, que fizeram um estudo criterioso para mapear os locais corretos de colocação dos recipientes em todas as dependências da instituição, inclusive, substituindo os recipientes coloridos pelos de cores amarela e preta, para os resíduos secos e orgânicos, além dos de cor branca para o posto de saúde e veterinária.

Conforme mencionado no início deste texto, neste cenário, o PAG tem um grande papel, pois a partir de sua criação vem embasando diversos estudos para melhorar ainda mais toda a questão sobre o que fazer com o que produzimos de lixo, ao realizarmos nossas atividades diárias, pois ele nasceu sob os conceitos universais da agenda 2030 com seus 17 ODS, e suas 169 metas. E, a partir da aplicação do seu círculo sistêmico, nos leva a repensar nossas práticas para que possamos sempre trabalhar, primeiro a nós mesmos, a seguir em nosso local de convívio, sensibilizando-os para que dada vez mais participantes se insiram em nossos projetos, trazendo suas experiências e se transformem, tanto em conceitos quanto em ações, de forma que juntos façamos a diferença em nosso meio ambiente.

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